Hind Rajab, palestina (foto: aljazeera.com ) Hind Rajab, de 6 anos, fazia mais uma das tantas transferências obrigatórias em Gaza, na Palestina. Ela estava com tio, tia e três primos num carro deixando uma região que seria bombardeada por israel (assim mesmo, sem capitular) e seguindo para outra, já bombardeada. A mudança seguia a ordem do exército de ocupação. Ela foi no carro a pedido dos pais, que seguiram a pé, mesmo na chuva. No entanto, no caminho, o veículo se deparou com um tanque israelense. Uma prima mais velha de Hind ligou para o serviço palestino de emergência e pediu ajuda para avisar os militares que o carro seguia as ordens de evacuar a região. O tempo da ligação foi suficiente para que, do outro lado, o atendente ouvisse a rajada que matou quase todos no carro. A ligação caiu. Ao ligar de volta, quem atendeu foi Hind. Falando baixinho, ela contou que o tanque estava por perto e que seus parentes estavam, agora, dormindo. Ela foi orientada por telefone a se esconder sob