Grupos de capoeira da Paraíba prestam homenagem ao Mestre Moa do Katendê (VEJA VÍDEO)



Representantes de vários grupos de capoeira de João Pessoa se reuniram no Parque Solon de Lucena no sábado (13) para homenagear o Mestre Moa do Katendê, assassinado na Bahia no último domingo (7 de outubro) depois de uma discussão política.

Mestre Moa tinha 63 anos e era alfaiate. Ele foi 
esfaqueado 12 vezes por defender a democracia e a "liberdade que conquistou". Ele discordou do homem que viria a matá-lo pelas costas alguns minutos depois.

Seu algoz, de acordo com registro policial divulgado pela imprensa (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45806355) defendia o candidato bolsonaro enquanto que a vítima defendia o PT.

Esse foi um dos vários casos de violência registrados nesta eleição, que certamente já está marcada como uma das mais sangrentas (https://apublica.org/2018/10/apoiadores-de-bolsonaro-realizaram-pelo-menos-50-ataques-em-todo-o-pais/). Ainda assim, o caso do Mestre Moa se destaca. Em primeiro lugar porque ele morreu. Mas também por ele ser uma liderança local.

Por conta disso, o capoeirista recebeu diversas homenagens por todo o Brasil. No vídeo abaixo, o registro do evento em memória do Mestre Moa do Katendê em João Pessoa:




Participaram dessa reunião representantes dos seguintes grupos: Centro Cultural Ginga Nação e Grupo Capoeira Brasil, Grupo Gingarte (Portugal), Grupo de Capoeira Angola Comunidade, Grupo Brasilidade Capoeira, Grupo de Capoeira Afro Nagô, Grupo de Capoeira Shalom, Grupo de Capoeira Candeias, Grupo Malungos Capoeira, Grupo Arte Brasil, Capoeira Angola Irmãos Guerreiros, Grupo de Capoeira Cobra Coral, Plantaê Capoeira, Axé Capoeira, Ação Antifascista Paraíba, Movimentos de Mulheres Olga Benário, Pedagogia do Campo - UFPB, Unidade Popular pelo Socialismo, Centro Academico Rosas de Paula (Enfermagem-UFPB), Ponto de Cultura Castelo de Histórias, Ponto de Cultura e Maracatu Maracastelo, Repentista Faísca, Cantora Marta Sanchís (João Pessoa), Professora Ludmila Correia (UFPB), Corrente Liberdade, Socialismo e Revolução (LSR).

Veja abaixo um mapa de onde foram registrados casos de violência ligada à campanha eleitoral de 2018:







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