Veja como é a justiça no nosso Estado, no nosso país... quando a polícia faz alguma coisa vem uma juíza e desfaz. Uma odontóloga foi presa de manhã por crime de racismo, inafiançável, e de noite já estava solta.
Acompanhe a matéria que foi ao ar no Portal Correio no fim da manhã desta terça-feia (21):
Já está solta a odontóloga Sâmia Sobral de Souza Lima, de 29 anos, que havia sido presa por racismo na noite do domingo em Cabedelo. Mesmo se tratando de um crime inafiançável, a dentista, que ofendeu um lavador de carros e um policial militar, ficou apenas 15 horas detida.
Sâmia foi presa e levada para o 1º Batalhão de Polícia Militar, no Centro da Capital, onde aguardaria decisão da Justiça. Ela deu entrada no Batalhão às 4h da manhã de ontem e saiu às 19h. A juíza Andréa Gonçalves Lopes Lins, substituta da 2ª vara de Cabedelo, concedeu liberdade provisória para a acusada.
O cabo da Polícia Militar José Irenaldo Mesquita da Silva, de 39 anos, que foi uma das vítimas da odontóloga, pediu ao repórter Heron Cid, da rádio Correio, para não se pronunciar. O PM disse que foi repreendido pelas entrevistas que concedeu ontem e que prefere, por conta disso, não falar mais com a imprensa. "A orientação é de que somente o Comando da Polícia deve se pronunciar sobre o caso", contou.
O caso - De acordo com informações do delegado Jalmirez Marques, responsável pela prisão, a odontóloga se referiu a um guardador de carros como "neguinho" e, ao ser aconselhada pelo cabo Mesquita a se acalmar ofendeu também o militar. "Ela disse que o policial estava defendendo o acusado porque também era negro", falou Jalmirez. "Olhe a minha cor e olhe a sua", teria comparado a odontóloga.
"Ela tem curso superior e vai esperar no Batalhão pela decisão judicial. Mas o crime de racismo é considerado hediondo e é inafiançável", explicou o delegado.
Acompanhe a matéria que foi ao ar no Portal Correio no fim da manhã desta terça-feia (21):
Já está solta a odontóloga Sâmia Sobral de Souza Lima, de 29 anos, que havia sido presa por racismo na noite do domingo em Cabedelo. Mesmo se tratando de um crime inafiançável, a dentista, que ofendeu um lavador de carros e um policial militar, ficou apenas 15 horas detida.
Sâmia foi presa e levada para o 1º Batalhão de Polícia Militar, no Centro da Capital, onde aguardaria decisão da Justiça. Ela deu entrada no Batalhão às 4h da manhã de ontem e saiu às 19h. A juíza Andréa Gonçalves Lopes Lins, substituta da 2ª vara de Cabedelo, concedeu liberdade provisória para a acusada.
O cabo da Polícia Militar José Irenaldo Mesquita da Silva, de 39 anos, que foi uma das vítimas da odontóloga, pediu ao repórter Heron Cid, da rádio Correio, para não se pronunciar. O PM disse que foi repreendido pelas entrevistas que concedeu ontem e que prefere, por conta disso, não falar mais com a imprensa. "A orientação é de que somente o Comando da Polícia deve se pronunciar sobre o caso", contou.
O caso - De acordo com informações do delegado Jalmirez Marques, responsável pela prisão, a odontóloga se referiu a um guardador de carros como "neguinho" e, ao ser aconselhada pelo cabo Mesquita a se acalmar ofendeu também o militar. "Ela disse que o policial estava defendendo o acusado porque também era negro", falou Jalmirez. "Olhe a minha cor e olhe a sua", teria comparado a odontóloga.
"Ela tem curso superior e vai esperar no Batalhão pela decisão judicial. Mas o crime de racismo é considerado hediondo e é inafiançável", explicou o delegado.
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