Desculpem, vou ter que repetir o assunto...
Conversando com uma amiga, Cláudia Carvalho, eu dizia ser esse um ótimo momento para a população ver como funcionaria uma eleição sem partidos, sem velhas rixas. Muitas vezes as pessoas já crescem sabendo que sua família é partidária a uma legenda, as crianças são adestradas, doutrinadas ou simplesmente influenciadas a seguir uma determinada linha de pensamento. Não se questionam e se tornam adultos que nem sabem porque votam daquela forma.
Um referêndo como este, sobre o comércio de armas e munição é ótimo para testarmos se sabemos discutir e avaliar as duas opções. Claro, todos nós já temos um tipo de pensamento que nos leva a gostar mais de uma opção que de outra. Mas não há fanatismo de torcedor de futebol, não há um partido a ser seguido independente dos candidatos. Vamos poder pensar e avaliar as opções com um pouco menos de pressão.
Hoje, porém, estava assistindo a propaganda eleitoral e vi que o meu comentário foi cedo demais. Muitos dos meus amigos ainda não escolheram em que opção vão votar, se o 'Não' para não mexer nas leis de armas, ou se o 'Sim' para tornar ilegal o comércio de armas e munições para civis. Muitos deles parecem estar esperando que o "seu partido" escolha um lado e este será o deles também. Muitos dos meus amigos mais próximos nem querem discutir sobre isso. Tudo bem, o voto é secreto...
O pior é que esta partidarização está acontecendo. Cada lado já apresentou um senador, ou um governador, ou um ex-ministro com dados, sempre mais precisos que o do concorrente. Já há legendas dos dois lados. Agora ficou difícil, os políticos vão conseguir perturbar até nas eleições que não são deles.
Conversando com uma amiga, Cláudia Carvalho, eu dizia ser esse um ótimo momento para a população ver como funcionaria uma eleição sem partidos, sem velhas rixas. Muitas vezes as pessoas já crescem sabendo que sua família é partidária a uma legenda, as crianças são adestradas, doutrinadas ou simplesmente influenciadas a seguir uma determinada linha de pensamento. Não se questionam e se tornam adultos que nem sabem porque votam daquela forma.
Um referêndo como este, sobre o comércio de armas e munição é ótimo para testarmos se sabemos discutir e avaliar as duas opções. Claro, todos nós já temos um tipo de pensamento que nos leva a gostar mais de uma opção que de outra. Mas não há fanatismo de torcedor de futebol, não há um partido a ser seguido independente dos candidatos. Vamos poder pensar e avaliar as opções com um pouco menos de pressão.
Hoje, porém, estava assistindo a propaganda eleitoral e vi que o meu comentário foi cedo demais. Muitos dos meus amigos ainda não escolheram em que opção vão votar, se o 'Não' para não mexer nas leis de armas, ou se o 'Sim' para tornar ilegal o comércio de armas e munições para civis. Muitos deles parecem estar esperando que o "seu partido" escolha um lado e este será o deles também. Muitos dos meus amigos mais próximos nem querem discutir sobre isso. Tudo bem, o voto é secreto...
O pior é que esta partidarização está acontecendo. Cada lado já apresentou um senador, ou um governador, ou um ex-ministro com dados, sempre mais precisos que o do concorrente. Já há legendas dos dois lados. Agora ficou difícil, os políticos vão conseguir perturbar até nas eleições que não são deles.
Concordo. Eu acho que devem ser mostrados argumentos contra e a favor cada abordagem, e que o governo deve arcar com essa propaganda, mas do jeito que está sendo feito, entrou no esquema "De Brasília".
ResponderExcluirAh, e eu voto no Não, porque meu avô mora só no meio do Cariri, e se não tiver a espingarda dele, tchau, vô.
Mmm, não gosto de discutir o tema porque me irrita muito.
ResponderExcluirMe irrita quando alguém já tem uma versão (uma historinha) pronta na cabeça e não dá o braço a torcer por nada.
Eu tenho minha opinião formada desde toda a minha vida. Ela apenas traduz meus valores e a moral que persigo.
Porém, tinha muito pouco conhecimento de tudo o que envolve o referendo. Assim me vi sem argumentos para discutir.
Agora sei um pouquinho mais. Aqui vão alguns dados:
* a lei já está em vigor, e as armas já começaram a ser recolhidas a partir do ano passado. Um referêndo pretende saber se a população ratifica ou rejeita;
* a lei não proíbe em absoluto o porte de armas para civis. Isso quer dizer que:
** a lei permite que moradores da zona rural tenham posse e porte.
** uma pessoa que tenha conhecimentos técnicos e aptidão psicológica para portar uma arma, provando que tem necessidade de porta-la e que não tem antecedentes criminais e nem está respondendo a processo criminal, ainda terá a permissão, mesmo sendo aceita a lei. A permissão terá duração pre-determinada, o que garante que ao fim desse período a pessoa terá de regularizar novamente a arma, e provar que ainda tem a necessidade de te-la.
* Entre as causas de morte no país, ferimentos por arma de fogo somam mais de 1/3 do total, ocasionando muito mais mortes do que acidentes de transporte.
* No Brasil, a cada 3 pessoas que se hospitalizam devido a lesão por arma de fogo, 1 foi por uso acidental da arma.
* A primeira variação negativa no número dos óbitos por arma de fogo no Brasil, desde 1992, ocorreu no ano de 2004, que teve queda de 8,2% comparada a 2003.(...) Do ponto de vista legal, foi marcante o Estatuto do Desarmamento (dezembro de 2003) e a seguir o recolhimento de armas (julho de 2004).
* 67% das armas apreendidas no RJ foram reconhecidas como provindas de roubos em domicilios de pessoas (civis) de bem e de acordo com a lei (excluindo-se empresas de segurança).
A Lei pode ser encontrada no site:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.826.htm
Tiremos nossas próprias conclusões.
Eu ainda não perdi a fé nesse mundo em que vivemos.
Obs: Se alguém quiser a fonte desses dados, é só pedir pro bloggeiro, ele sabe onde me encontrar.