A queda da exigência do diploma de jornalista trouxe situações, no mínimo, inusitadas. Trabalho ao lado da redação de um dos grandes jornais na Paraíba e presencio, vez ou outra, uma arenga por lá.
Numa delas, me chega uma mocinha para conversar com a editora chefe do jornal. Ela quer ocupar uma vaga no diário, mas veja quais são os argumentos da moça: "O meu avô, bam-bam-bam, falou com o dono da empresa, que me disse para vir falar com você. Eu sou estudante de jornalismo".
A editora, já impaciente pela "ingerência" e com o pedantismo da moça, perguntou em que período a moça estava no curso. "No primeiro", respondeu. De onde eu estava, vi a editora engasgar e procurar as palavras certas. "Minha filha, prepare seu currículo e, quando estiver no quarto período, volte para a gente conversar".
Mas se você acha que a mocinha deu-se por satisfeita, enganou-se. "Mas se não há mais a necessidade do diploma? Não tem como me encaixar em algum lugar, não?" A menina é insistente, mas a editora é mais! "Minha filha, a exigência caiu, mas eu continuo exigindo o diploma de quem for trabalhar comigo!". Concordo em gênero, número e grau.
Outro caso legal foi o de um camarada que escreveu um artigo falando bem da decisão do STF contra os jornalistas e o enviou para que o jornal publicasse. Depois de insistentes ligações para a mesma editora do primeiro "causo", o pretenso articulista reclamou: "mas cadê a liberdade de expressão? Com a decisão do STF não se pode proibir alguém sem diploma de escrever no jornal!", disse indignado.
A angélica editora tomou ares de diabo e disse que se ele quer falar mal da classe dela que procurasse outro jornal. "Estudei quatro anos e não preciso ouvir, nem ler isso", disse ao camarada, que de certo acreditou que com o fim da exigência do diploma os jornais passariam a publicar todo e qualquer texto enviado a eles. Meu amigo, acabou-se foi a exigência do diploma, não mataram os jornalistas, não. Continua tendo gente com juízo nas redações (não muita, mas ainda tem).
Numa delas, me chega uma mocinha para conversar com a editora chefe do jornal. Ela quer ocupar uma vaga no diário, mas veja quais são os argumentos da moça: "O meu avô, bam-bam-bam, falou com o dono da empresa, que me disse para vir falar com você. Eu sou estudante de jornalismo".
A editora, já impaciente pela "ingerência" e com o pedantismo da moça, perguntou em que período a moça estava no curso. "No primeiro", respondeu. De onde eu estava, vi a editora engasgar e procurar as palavras certas. "Minha filha, prepare seu currículo e, quando estiver no quarto período, volte para a gente conversar".
Mas se você acha que a mocinha deu-se por satisfeita, enganou-se. "Mas se não há mais a necessidade do diploma? Não tem como me encaixar em algum lugar, não?" A menina é insistente, mas a editora é mais! "Minha filha, a exigência caiu, mas eu continuo exigindo o diploma de quem for trabalhar comigo!". Concordo em gênero, número e grau.
Outro caso legal foi o de um camarada que escreveu um artigo falando bem da decisão do STF contra os jornalistas e o enviou para que o jornal publicasse. Depois de insistentes ligações para a mesma editora do primeiro "causo", o pretenso articulista reclamou: "mas cadê a liberdade de expressão? Com a decisão do STF não se pode proibir alguém sem diploma de escrever no jornal!", disse indignado.
A angélica editora tomou ares de diabo e disse que se ele quer falar mal da classe dela que procurasse outro jornal. "Estudei quatro anos e não preciso ouvir, nem ler isso", disse ao camarada, que de certo acreditou que com o fim da exigência do diploma os jornais passariam a publicar todo e qualquer texto enviado a eles. Meu amigo, acabou-se foi a exigência do diploma, não mataram os jornalistas, não. Continua tendo gente com juízo nas redações (não muita, mas ainda tem).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRsrsrsrs. Que bom q ao menos os jornalistas estão do lado deles!
ResponderExcluirMuito engraçãdo o texto, vc devia escrever crônicas...parecia q eu tava na sala vendo a disputa das duas.
Eu acredito que isso na verdade irá aumentar a exigência do diploma. Pois um bom jornal ou meio de comunicação irá filtrar por diploma e outras coisas...
ResponderExcluirAbração!! ;)