Mais uma vez as ações da Curadoria da Infância e Juventude e os conselhos tutelares se mostraram ineficazes quando o assunto é retirar das ruas as crianças e adolescentes que vivem em situação de risco nas na Capital. Quinze dias depois do anúncio da Operação Resgate, são muitos os jovens nas ruas e sinais da cidade mendigando e até ameaçando os passantes.
Segundo Rosemberg Marcos dos Santos, do Conselho Tutelar Sul, a operação que retiraria os menores em situação de risco das ruas da Capital não chegou nem a acontecer. "O Ministério Público anunciou a operação, mas não teve tempo de operacionalizar. Nós fomos avisados muito em cima da hora e a ação acabou não acontecendo", contou.
O número de menores aumenta durante o período recesso escolar e muitas crianças vão para os semáforos fazer malabares e limpar pára-brisas. Outra imagem que pode ser facilmente vista pela cidade é a de mães aliciando seus filhos para pedir dinheiro. Assim, fica claro que as ações da Curadoria são apenas paliativas e não resolvem a questão.
Durante o ano, foram feitas várias ações como a que foi divulgada pelo Curador da Infância e Juventude, Aderbaldo Soares, no último dia 14, mas as crianças e adolescentes sempre voltaram às ruas. "Houve caso de nós irmos deixar um menino em Campina Grande, na casa dos pais, e quando voltamos para João Pessoa o menino já havia voltado antes de nós", denunciou o conselheiro.
"Eu acredito que uma medida que poderia ajudar muito era a criação de uma escola de tempo integral. Assim, os meninos estudariam pela manhã e desenvolveriam atividades culturais e de esportes à tarde", sugeriu Rosemberg dizendo ainda que, apesar de haver muitas crianças em situação de risco, uma escola só nestes moldes seria suficiente para ajudar todas elas.
Segurança - Por falta de instituições que abriguem os menores infratores, a polícia acaba, muitas vezes se omitindo. São comuns as denúncias de que o policiais alegam não poder agir contra os menores. E quando agem, levam os menores para a delegacia local e, de lá, acabam liberados. O Centro Educacional do Adolescente (CEA), além de desestruturado, tem mais internos do que sua lotação máxima comporta.
Matéria originalmente publicada no Portal Correio.
Segundo Rosemberg Marcos dos Santos, do Conselho Tutelar Sul, a operação que retiraria os menores em situação de risco das ruas da Capital não chegou nem a acontecer. "O Ministério Público anunciou a operação, mas não teve tempo de operacionalizar. Nós fomos avisados muito em cima da hora e a ação acabou não acontecendo", contou.
O número de menores aumenta durante o período recesso escolar e muitas crianças vão para os semáforos fazer malabares e limpar pára-brisas. Outra imagem que pode ser facilmente vista pela cidade é a de mães aliciando seus filhos para pedir dinheiro. Assim, fica claro que as ações da Curadoria são apenas paliativas e não resolvem a questão.
Durante o ano, foram feitas várias ações como a que foi divulgada pelo Curador da Infância e Juventude, Aderbaldo Soares, no último dia 14, mas as crianças e adolescentes sempre voltaram às ruas. "Houve caso de nós irmos deixar um menino em Campina Grande, na casa dos pais, e quando voltamos para João Pessoa o menino já havia voltado antes de nós", denunciou o conselheiro.
"Eu acredito que uma medida que poderia ajudar muito era a criação de uma escola de tempo integral. Assim, os meninos estudariam pela manhã e desenvolveriam atividades culturais e de esportes à tarde", sugeriu Rosemberg dizendo ainda que, apesar de haver muitas crianças em situação de risco, uma escola só nestes moldes seria suficiente para ajudar todas elas.
Segurança - Por falta de instituições que abriguem os menores infratores, a polícia acaba, muitas vezes se omitindo. São comuns as denúncias de que o policiais alegam não poder agir contra os menores. E quando agem, levam os menores para a delegacia local e, de lá, acabam liberados. O Centro Educacional do Adolescente (CEA), além de desestruturado, tem mais internos do que sua lotação máxima comporta.
Matéria originalmente publicada no Portal Correio.
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