A arte imita a vida? Será que aquele mundo retratado pelo filme brasileiro Tropa de Elite existe mesmo. Será que a condição da Polícia Militar daquele estado é mesmo como mostrada na tela? Estas deveriam ser as questões mais feitas por quem assistiu ao filme, mas não é o que acontece.
O que tem sido recorrente nas rodas de discussão é se o Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, é herói ou vilão. Muita gente não percebe que o BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais, retratado no filme é um grupo de extermínio “legalizado”, não sei se é igual na vida real.
Na verdade o que acontece é que muita gente simpatiza com grupos de extermínio em geral. Acreditam que só quem morre é “vagabundo” que os prejudicados são sempre quem se envolve com crimes e violência. Mas estão enganados. A lei existe e deve ser cumprida.
A lei existe para que a decisão de prender e soltar, matar ou morrer (que neste país é ilegal), seja tomada com o devido pesar e considerações. Quando se apóia um grupo de extermínio, se está dando o direito de decisão a uma pessoa, ou a um grupo que, na maioria das vezes, não está preparado para tomar tais decisões.
No filme, depois de verificar que dois policiais vendiam armas para traficantes, o Capitão ordena a execução sumária dos dois. Ele foi, policial, advogado e juiz. Mais que isso, decretou a pena de morte. Quem apóia grupo de extermínio aceita que um homem, por conta própria, decida quem deve viver e quem deve morrer.
Qualquer um pode estar no caminho de um executor desses. Um advogado que defenda um suposto traficante, um jornalista que pede punição para quem descumpre a lei e faz justiça com as próprias mãos. Enfim, qualquer um, mesmo que não faça nada ilegal, pode contrariar os interesses de um executor e virar alvo.
O filme, enfim, gerou discussões interessantes porque trouxe à tona, assuntos que ficam escondidos. Assim, o melhor do filme são as discussões que fazem a gente pensar um pouco mais sobre temas e acontecimentos que nem sempre a gente quer dar atenção.
Clique aqui para visitar o sítio oficial do filme.
O que tem sido recorrente nas rodas de discussão é se o Capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, é herói ou vilão. Muita gente não percebe que o BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais, retratado no filme é um grupo de extermínio “legalizado”, não sei se é igual na vida real.
Na verdade o que acontece é que muita gente simpatiza com grupos de extermínio em geral. Acreditam que só quem morre é “vagabundo” que os prejudicados são sempre quem se envolve com crimes e violência. Mas estão enganados. A lei existe e deve ser cumprida.
A lei existe para que a decisão de prender e soltar, matar ou morrer (que neste país é ilegal), seja tomada com o devido pesar e considerações. Quando se apóia um grupo de extermínio, se está dando o direito de decisão a uma pessoa, ou a um grupo que, na maioria das vezes, não está preparado para tomar tais decisões.
No filme, depois de verificar que dois policiais vendiam armas para traficantes, o Capitão ordena a execução sumária dos dois. Ele foi, policial, advogado e juiz. Mais que isso, decretou a pena de morte. Quem apóia grupo de extermínio aceita que um homem, por conta própria, decida quem deve viver e quem deve morrer.
Qualquer um pode estar no caminho de um executor desses. Um advogado que defenda um suposto traficante, um jornalista que pede punição para quem descumpre a lei e faz justiça com as próprias mãos. Enfim, qualquer um, mesmo que não faça nada ilegal, pode contrariar os interesses de um executor e virar alvo.
O filme, enfim, gerou discussões interessantes porque trouxe à tona, assuntos que ficam escondidos. Assim, o melhor do filme são as discussões que fazem a gente pensar um pouco mais sobre temas e acontecimentos que nem sempre a gente quer dar atenção.
Clique aqui para visitar o sítio oficial do filme.
Comentários
Postar um comentário