A (in)segurança no Estado da Paraíba anda criando situações inusitadas. Depois de trotes de falso seqüestro (link) e presos ajudando policias em operações de despejo (link), uma repórter tomou um belo susto esta semana, quando ligou para uma cadeia pública e foi atendida por um dos presos.
- Alô, é da cadeia pública?
- Sim, é sim.
- Quem fala? É o delegado?
- Não, eu sou um dos presos.
- ...
- Sou um dos albergados, estou saindo agora e este telefone é o orelhão que fica em frente à cadeia. Lá não tem telefone, não.
Depois de se recuperar do susto, ela percebeu que o caso é simples de entender e que é, inclusive, corriqueiro. Muitas delegacias e cadeias públicas não têm telefone e fazem uso do orelhão mais próximo para se comunicar.
Neste caso específico, o “bom samaritano” que atendeu o telefone era um preso que cumpre pena semi-aberta e estava deixando a cadeia naquele momento. Mas imagine se este ou outro “atendente” qualquer resolvesse se passar pelo delegado? Quanta segurança.
Este caso me lembrou um outro pelo qual eu mesmo passei: na redação recebemos a notícia de que havia uma rebelião em um dos presídio do Estado. Rapidamente eu liguei para lá e uma funcionária atendeu:
- Bom dia, soubemos que está havendo uma rebelião aí e que há reféns. Isso procede?
- Está havendo uma confusão aqui sim, mas não estou sabendo de reféns não.
- Tem certeza? A fonte é confiável. Não tem como a senhora dar uma volta e descobrir se não há reféns em algum setor?
- Não posso porque, aqui na nossa sala, nós estamos trancados por fora e a confusão é aqui fora...
- Alô, é da cadeia pública?
- Sim, é sim.
- Quem fala? É o delegado?
- Não, eu sou um dos presos.
- ...
- Sou um dos albergados, estou saindo agora e este telefone é o orelhão que fica em frente à cadeia. Lá não tem telefone, não.
Depois de se recuperar do susto, ela percebeu que o caso é simples de entender e que é, inclusive, corriqueiro. Muitas delegacias e cadeias públicas não têm telefone e fazem uso do orelhão mais próximo para se comunicar.
Neste caso específico, o “bom samaritano” que atendeu o telefone era um preso que cumpre pena semi-aberta e estava deixando a cadeia naquele momento. Mas imagine se este ou outro “atendente” qualquer resolvesse se passar pelo delegado? Quanta segurança.
Este caso me lembrou um outro pelo qual eu mesmo passei: na redação recebemos a notícia de que havia uma rebelião em um dos presídio do Estado. Rapidamente eu liguei para lá e uma funcionária atendeu:
- Bom dia, soubemos que está havendo uma rebelião aí e que há reféns. Isso procede?
- Está havendo uma confusão aqui sim, mas não estou sabendo de reféns não.
- Tem certeza? A fonte é confiável. Não tem como a senhora dar uma volta e descobrir se não há reféns em algum setor?
- Não posso porque, aqui na nossa sala, nós estamos trancados por fora e a confusão é aqui fora...
Chega a ser cômico, só não é mais por que é real.
ResponderExcluirAbraços!! ;)