Estou chocado com a quantidade de meios de comunicação que vestiram camisa na atual campanha do referendo que decidirá se o comércio de armas e munição será considerado ilegal ou não. Claro que nesse momento eu faço o mesmo, tomo partido. Mas o que me chocou não foi ler artigos ou editoriais expondo opiniões de um lado ou de outro. O problema está nas redações que deveriam manter a imparcialidade e a objetividade.
A revista Veja dessa semana, que trata do referendo, deu uma lição de como não se deve tratar, em matéria, de um assunto polêmico como este. A revista tomou partido, mas isso ela faz sempre, o meu choque foi ler declarações do repórter sem aspas. No início, achei que fosse só um erro de grafia, mas não, o repórter descaradamente vendeu suas idéias. Me senti vendo Faustão com daqueles testemunhais comerciais.
Agora, eu que escrevo artigos, me dou o direito de colocar minha opinião. E digo uma coisa. As pessoas que são contra o desarmamento pregam a ineficácia da polícia e posse de arma como sendo a única forma de se manter seguro. Tenho pena, mas não vivo no Velho Oeste americano e, aliás, conheço somente uma ou duas pessoas que têm armas e não são militares nem bandidos.
Portanto, prefiro um mundo sem armas, ou com o mínimo possível delas. Não pretendo andar com um revólver e prefiro brigar todos os dias para que a polícia funcione, para que as políticas públicas sejam eficazes e para que, cada dia mais, haja menos violência no mundo. Ou ao menos o mundo que me rodeia.
A revista Veja dessa semana, que trata do referendo, deu uma lição de como não se deve tratar, em matéria, de um assunto polêmico como este. A revista tomou partido, mas isso ela faz sempre, o meu choque foi ler declarações do repórter sem aspas. No início, achei que fosse só um erro de grafia, mas não, o repórter descaradamente vendeu suas idéias. Me senti vendo Faustão com daqueles testemunhais comerciais.
Agora, eu que escrevo artigos, me dou o direito de colocar minha opinião. E digo uma coisa. As pessoas que são contra o desarmamento pregam a ineficácia da polícia e posse de arma como sendo a única forma de se manter seguro. Tenho pena, mas não vivo no Velho Oeste americano e, aliás, conheço somente uma ou duas pessoas que têm armas e não são militares nem bandidos.
Portanto, prefiro um mundo sem armas, ou com o mínimo possível delas. Não pretendo andar com um revólver e prefiro brigar todos os dias para que a polícia funcione, para que as políticas públicas sejam eficazes e para que, cada dia mais, haja menos violência no mundo. Ou ao menos o mundo que me rodeia.
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