Esse mundo está complicado e difícil de viver. Ok, ninguém me disse que seria fácil. Mas nessa luta de tentar defender o que é justo (claro, sempre na minha opinião) eu tenho feito inimigos, desafetos e brigado até com os amigos.
Ora, eu acredito na função social do jornalismo e da comunicação social. Acredito que as discussões são positivas e que dogmas são os vilões. Quando se tem um ponto que você defende intransigentemente e não é capaz sequer de ouvir uma divergência, aí é onde nasce o problema.
Pensando nisso e tendo como lema o dito de Pedro Quirino, um irmão um pouco menos famoso de Bráulio e Clotilde Tavares, "o bom da vida é arengar". Pois eu venho levando esse dito ao pé da letra. Sou um arengueiro nato.
Mas aí surgem as dificuldades que mencionei no início do texto. Veja, sou campinense Raposeiro. Xingado, portanto, por trezeanos. Mas também sou xingado por raposeiros que não aceitam críticas ao time.
Meu chefe me chama de comunista e que não sirvo para o trabalho. Não consigo outros trabalhos por carregar a pecha de ter trabalhado em um grupo de direita.
Quando escrevo ou falo sobre religião, me chamam de herege, ou de macumbeiro, quando falo de direitos sociais me chamam de petralha, feminista e amante dos gays. Dizem que apoio o terrorismo. Noutro dia me chamam de transfóbico, machista, racista e reacionário.
Ora, meu mal, pelo jeito é falar demais. Se estou sendo apedrejado dos dois lados, devo estar muito errado mesmo. Ora, não agrado nem a grego nem a troiano.
Por isso alguém pode ler esse texto e concluir que estou me vitimizando (e peço desculpas por um texto tão egocêntrico, não é de meu feitio).
Mas não é nada disso. Pelo contrário. Se todos que leem meus textos se sentem impelidos a pensar sobre o que foi dito, independente de concordar ou discordar, eu fico feliz. O arengar, o jornalismo, a comunicação social, serve para isso. Para criar divergências, não para criar dogmas.
Ora, eu acredito na função social do jornalismo e da comunicação social. Acredito que as discussões são positivas e que dogmas são os vilões. Quando se tem um ponto que você defende intransigentemente e não é capaz sequer de ouvir uma divergência, aí é onde nasce o problema.
Pensando nisso e tendo como lema o dito de Pedro Quirino, um irmão um pouco menos famoso de Bráulio e Clotilde Tavares, "o bom da vida é arengar". Pois eu venho levando esse dito ao pé da letra. Sou um arengueiro nato.
Mas aí surgem as dificuldades que mencionei no início do texto. Veja, sou campinense Raposeiro. Xingado, portanto, por trezeanos. Mas também sou xingado por raposeiros que não aceitam críticas ao time.
Meu chefe me chama de comunista e que não sirvo para o trabalho. Não consigo outros trabalhos por carregar a pecha de ter trabalhado em um grupo de direita.
Quando escrevo ou falo sobre religião, me chamam de herege, ou de macumbeiro, quando falo de direitos sociais me chamam de petralha, feminista e amante dos gays. Dizem que apoio o terrorismo. Noutro dia me chamam de transfóbico, machista, racista e reacionário.
Ora, meu mal, pelo jeito é falar demais. Se estou sendo apedrejado dos dois lados, devo estar muito errado mesmo. Ora, não agrado nem a grego nem a troiano.
Por isso alguém pode ler esse texto e concluir que estou me vitimizando (e peço desculpas por um texto tão egocêntrico, não é de meu feitio).
Mas não é nada disso. Pelo contrário. Se todos que leem meus textos se sentem impelidos a pensar sobre o que foi dito, independente de concordar ou discordar, eu fico feliz. O arengar, o jornalismo, a comunicação social, serve para isso. Para criar divergências, não para criar dogmas.
Acho que em algum momento alguém confundiu as coisas... e me saíram com a ideia de que comunicação é criar consenso. Meu Deus...
ResponderExcluirComo diria Leon Eliachar, "não há coisa mais monótona e estéril do que um ser humano concordar com outro. É completamente desumano.""
:)
Pois é Luis Carlos. Quem falou e disse foi o francês William Randolph Hearst, segundo quem "jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade."
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