Intolerância: o mundo está ficando louco

A intolerância e a violência estão crescendo, ou será que eu estou ficando sensível. Não, não foi o espírito de Natal que "me tocou". Aliás, quem me dera este existisse realmente. Mas as últimas notícias do mundo não me deixam acreditar nisso.

Fiquei pasmo com duas notícias dos últimos dias: A da agressão ao premiê italiano no meio da rua (veja aqui), na semana passada, e a mulher que, pelo segundo ano consecutivo, se lança contra o papa no meio de uma missa (veja aqui).

Que fique claro que não sou simpático à Berlusconi, nem muito menos ao papa Bento 16. No entanto, sou obrigado a tolerá-los assim como eles também o são em relação a mim. Quem tem o direito de agredir outra pessoa por discordar de suas ideias?

É absurdo aceitar que a violência substitua a discussão e a troca de ideias. É absurdo imaginar que alguém seja tão contrário ao pensamento de outra pessoa, que se sinta impelido a agredir fisicamente o dono da visão divergente.

Acredito que devemos aceitar o que é divergente não pelo bem do próximo, mas pelo nosso próprio bem. Se prensarmos "uma jogada à frente" será possível ver que este comportamento, cedo ou tarde, vai se voltar contra nós e não nos será permitido pensar o que quisermos.

Além disso, que mundo terrível seria este onde um só pensamento seria permitido. E eu deixo a pergunta: se formos resolver as diferenças na base da força, será que seria o meu ou o seu pensamentos que prevaleceriam?

Comentários

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    Sua visita será um grande prazer para nós.
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    Atenciosamente,
    Sebastião Santos.

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