Caso Gulliver: MPF pede condenação de Ronaldo Cunha Lima

Quase 14 anos depois do atentado do Gulliver, o Supremo Tribunal Federal está prestes a colocar em julgamento o processo contra o deputado federal Ronaldo Cunha Lima, pai do governador Cássio Cunha Lima, acusado de atentar contra a vida do ex-governador Tarcísio Burity.

O Ministério Público Federal ofereceu as suas alegações finais nos autos da ação penal (333) no último dia 15, pedindo que seja julgada procedente a denúncia para condenar Ronaldo pela prática do crime previsto no artigo 121, § 2°, inciso IV do Codigo Penal, cuja pena varia de 12 a 30 anos de reclusão.

O parecer é assinado pela subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, com o aprovo do Procurador-Geral da República, Antônio Fernando Barros.

Consta na denúncia que no dia 5 de novembro de 1993, no restaurante "Gulliver", em João Pessoa, Ronaldo Cunha Lima, na época governador do Estado, teria supreendido o ex-governador Tarcísio Burity com dois disparos de arma de fogo, não consumando o delito em virtude da intervenção de outras pessoas que estavam no local.

A denúncia foi recebida no dia 28 de agosto de 2002. O deputado Ronaldo Cunha Lima afirma nos autos que não huve premeditação para a tentativa de homicídio contra Burity, tendo os fatos ocorridos em legítima defesa da honra de seu filho e de sua esposa.

O Ministério Público Federal contesta a tese de legítima defesa. "Não há como admitir que alguém dispare dois tiros de arma de fogo contra outra pessoa e não tenha a intenção de matar ou ao menos assuma o risco do resultado da morte".

Lenilson Guedes

Comentários

  1. Anônimo3:12 PM

    Daqui a pouco vão ser indiciados por formação de quadrilha todos os cunha lima heheeh. A justiça tem que ser feita, se for para prender, prenda!!

    Abração!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário