O estado sionista de Israel derrubou o nível de suas estratégias ao mais baixo possível. Dizer isso de quem já queimou crianças vivas em tendas, bombardeou escolas, hospitais e ambulâncias, e que já metralhou pessoas na fila para receber ajuda humanitária parece inacreditável.
Mas o sionismo conseguiu mais esse feito ao distribuir, para palestinos famintos, farinha misturada com droga. A Fundação Humanitária de Gaza (GHF, em inglês), financiada pelos Estados Unidos e por Israel, está colocando pílulas de oxicodona em sacos de farinha enviados para a Faixa de Gaza, de acordo com o Escritório de Mídia do Governo de Gaza (MOFA, em inglês).
Na farinha distribuída nos centros humanitários de distribuição da GHF foram encontrados comprimidos da droga misturados com o alimento. Esses locais já somam 516 assassinatos de palestinos nesses locais, metralhados ao tentar conseguir comida, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que reportou ainda "ser possível que algumas dessas substâncias narcóticas tenham sido deliberadamente moídas ou dissolvidas na farinha em si”.
A GHF tem financiadores ligados às forças armadas estadunidenses e um diretor líder evangélico ligado a Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de extrema-direita de Israel.
Oxicodona é um remédio opioide com ação analgésica, ansiolítica e sedativa, sendo indicado para o alívio de dores agudas ou crônicas, moderadas ou intensas, quando o uso de outros medicamentos não são capazes de controlar a dor. É também conhecida por ser altamente viciante.
Opioides como esse são responsáveis pelas cenas exibidas nos últimos anos que mostram pessoas transitando como zumbis em cidades como Filadélfia, nos Estados Unidos. Pessoas viciadas que perdem o controle da própria vida e que passam a viver como indigentes pelas ruas.
Criar uma dependência química nos já esfomeados e aterrorizados palestinos que vivem Gaza é só mais um capítulo do terror imposto pelo sionismo. Mais uma etapa do genocídio que teve início em 1948 e que segue ocorrendo aos olhos inertes da comunidade internacional.
Crimes internacionais e de guerra são cometidos todos os dias contra a população da Cisjordânia.
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